segunda-feira, outubro 30, 2006

CONSELHOS PARA O TERAPEUTA (cont.)


11. "Não semeie ventos para não colher tempestades"

Assim, deve clarificar papeis, obrigações profissionais, manter elevados padrões de conduta e assumir a responsabilidade pelo seu comportamento, nomeadamente pela escolha, aplicação e consequências das estratégias, métodos e técnicas que utilize.

12. "A tradição já não é o que era"

Respeitar as novas modalidades de família não devendo ser normativo acerca das formas como a família se deve organizar.

13. "Cada macaco no seu galho"

Logo, procure ter cuidado com a privacidade dos membros da família, não invadindo espaços privados

14. "A falar é que a gente se entende"

Deve procurar trabalhar toda a comunicação no sentido de não fomentar segredos familiares e quando estes existem tê-los em consideração e respeitá-los.

15. "O segredo é a alma do negócio, mas não o deixe ir à falência"

A confidencialidade deve ser preservada excepto nas situações que envolvam vidas humanas, integridade pessoal e danos a terceiros previstos na lei.

16. "Separar o trigo do joio"

Definir o que é que não é confidencial e distinguir os segredos da esfera íntima dos segredos da esfera relacional.

17. "O silêncio é de ouro"

Evitar ou mesmo impedir que qualquer membro da família fale sobre outro na sua ausência, e de igual modo, não deve partilhar posteriormente com esse membro assuntos abordados na sessão sem consentimento dos restantes membros.

18. "Pôr as cartas na mesa"

Deverá na primeira sessão negociar o setting terapêutico (ambiente e características do processo terapêutico) e explicar a razão porque insiste na presença de todos os elementos envolvidos.

19. "O tempo pergunta ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo responde ao tempo que tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem"

Deverá definir o tempo previsto para a terapia.